Começando um blog profissional personalizado
Por que desenvolver um blog do zero com tantas soluções disponíveis existentes, como plataformas de blog completas e soluções personalizáveis?
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Palavras-chave: blog, personalizado, SEO, Google, indexação, busca
Enfim, aqui estou eu... Depois de muito tempo com essa ideia em mente, decidi que neste ano de 2021 eu começaria a escrever meu blog profissional.
Após muitas tentativas no passado com ferramentas já prontas para isso, nunca fiquei totalmente satisfeito ou motivado o suficiente com as opções disponíveis. Isso me levou a cultivar a ideia de desenvolver o meu próprio blog do zero.
Ok, isso pode parecer meio louco ou desnecessário para algumas pessoas atualmente, mas desenvolvi cada linha de código que cria este blog a partir do zero, com minhas tecnologias favoritas e do meu próprio jeito. E abaixo explico o motivo...
Mas por que desenvolver um blog do zero com tantas soluções disponíveis já prontas?
É verdade que já existem boas soluções prontas para uso. Desde plataformas completas como o Medium ou o Blogger, por exemplo, até soluções mais personalizáveis (ainda mais se você é desenvolvedor) como Wordpress, além de outras ferramentas para publicação de conteúdo mais conhecidas por "nerds" como eu.
Mas no meu caso, eu sou o tipo de desenvolvedor que gosta de desafios, de testar coisas, de cultivar ideias... Quase como um cientista que gosta muito de fazer experiências que às vezes são vistas como "inovadoras" demais (ou malucas) para o seu tempo.
Eu não poderia exercitar essa "criatividade" limitado a uma plataforma de blog já pronta, onde eu teria pouca ou nenhuma liberdade de "hackear" o código que faz as coisas funcionarem.
Bem, eu trago a bagagem de ser um desenvolvedor web experiente e que já testou muitas coisas profissionalmente e muitas outras por pura curiosidade de ver como funcinonam. Se não é o seu caso, talvez você possa procurar um profissional para desenvolver algo personalizado para a sua ideia.
Mas é claro que isso pode tornar a solução um pouco mais difícil ou até mais demorada para implementar e talvez mais simplista e com menos recursos inicialmente, comparada a soluções mais genéricas já prontas. Mas vale o esforço pela experiência de implementar sob medida exatamente o que você quer ou precisa.
Eu queria, por exemplo, testar várias ideias que não posso usar diariamente no trabalho (por precisar manter padrões e atender as necessidades dos projetos) mas que têm grande potencial de aplicação em projetos futuros. Ou até mesmo ir além do limite de preocupação com estabilidade e compatibilidade, usando as versões mais recentes de todas as tecnologias envolvidas e ficar o mais atualizado possível.
Respondendo à pergunta do título acima, eu quero dizer que alguém faria isso atualmente para ter um site extremamente personalizado e otimizado ou "laboratório de testes em ambiente de produção", coisa que não se pode fazer em qualquer projeto.
Por exemplo, aqui estou testando desde as versões mais atuais dos meus frameworks favoritos até como fazer um bom SEO e indexação no Google com modelos de aplicações um pouco diferentes do tradicional.
E mesmo antes de postar este primeiro artigo, fiz ótimas e surpreendentes descobertas. Pretendo descobrir ainda mais e compartilhar aqui um pouco dessa experiência. Quem sabe com isso eu possa contribuir para o desenvolvimento de outras ideias ainda melhores no futuro!
Se você chegou até aqui, agradeço!
Como recompensa, vou compartilhar uma descoberta de SEO que fiz com este site (em sua primeira versão para testes).
Pelo que me parece, pouca gente sabe que a indexação do Google evoluiu junto com as evoluções da web moderna e hoje é bem mais "inteligente" do que era no passado.
A primeira versão deste site era uma SPA (Single Page Application), uma arquitetura de aplicação web vista como "ótima para desenvovimento e experiência do usuário, mas ruim para SEO".
Analisando o código fonte original do HTML na versão SPA, você veria algo assim:
<body id="app"></body>
Ou seja, um HTML vazio!
Além disso, também poderia perceber que não existiam tags <title>
e <meta name="description" />
no <head>
do HTML.
Para quem entende um pouco de desenvolvimento web e de SEO, saberia que o HTML do site "não teria nada" que represente o conteúdo visto na tela e muito menos algo "indexável" para o Google encontrar.
Porém, se você pesquisasse a indexação do site no Google, poderia se surpreender vendo que todo o conteúdo estava indexado. Essa versão SPA ficou rodando por alguns meses enquanto testei a indexação do Google nesse padrão de aplicação.
Você veria que o Google conhecia o conteúdo das páginas, ainda que o HTML estivesse "vazio". Além disso, se testasse as páginas com a ferramenta Lighthouse, veria que elas recebiam uma pontuação de SEO bem alta, algumas chegando à pontuação máxima de 100.
Ficou curioso sobre como isso funciona? Posso compartilhar um pouco disso nos próximos artigos, mas segue uma dica:
Leia as páginas de documentação do Google e informe-se sobre como o robô de indexação de conteúdo para a busca funciona.
Boa pesquisa! Até a próxima.